terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Era uma vez...

- por Nanda
Quem me conhece sabe muito bem como eu sou fã de histórias infantis, desenhos animados e ainda mais quando é da Disney. Se você não me conhece, agora sabe de tudo isso. Então, logo que eu fiquei sabendo que haveria uma série sobre contos de fadas, eu fui correndo baixar. Confesso que estou atrasada nos episódios (de 5 que já saíram da primeira temporada, só assisti ao primeiro episódio) mas já estou amando. A história é, ao mesmo tempo, original e não original. Afinal, quem pensaria em misturar vários contos em uma série (sem ficar zoando de todos eles como em Shrek)? Sem mais enrolações, vamos à série.

Na história, a bruxa má da Branca de Neve faz um feitiço pelo qual os personagens dos contos de fadas se esquecem quem são. Assim, eles vivem como pessoas normais na cidade de Storybrooke.

A série é narrada em duas linhas de tempo: o passado, no qual eles ainda vivem dentro de um conto de fadas, e o presente, no qual eles vivem em nosso mundo.

A série é apontada pela imprensa como a maior audiência entre as estreias da nova temporada americana. Até o momento, a série vem conquistando a média de 12.33 milhões de telespectadores ao vivo. Entre o público alvo do anunciante, “Once Upon a Time” mantém cerca de 4% de audiência.
Dando um enfoque igualmente contemporâneo e fantástico ao misturar vários contos de fadas numa história só – além da Branca de Neve e seu Príncipe Encantado, Chapeuzinho Vermelho, Gepeto, Grilo falante e até o ‘vilão’ Rumpelstikin (personagem criado pelos irmãos Grimm que aparece em Shrek 4) dão as caras -, Once Upon a Time seria o tipo de produção perfeita para se odiar logo de cara. Contudo, ainda que incomode com alguma coisa aqui e ali, o primeiro episódio da série faz uma introdução tão simpática da trama e de seus personagens, que fica quase impossível malhar essa nova empreitada da ABC.

No geral, Once Upon a Time tenta fazer na tv, o que filmes como Encatanda, por exemplo, já fizeram no cinema, ou seja, construir um melodrama inocente explorando elementos de fantasia que seja capaz de produzir algo suficientemente divertido e atraente para um público bastante heterogêneo. Se vai dar certo eu não sei, mas confesso que a salada de referências e a edição ágil do episódio Piloto (que passeia entre o presente do mundo ‘real’ e o passado das fábulas com muita desenvoltura) aliada ao carisma dos protagonistas da série, certamente me deixaram curioso para conferir que novas surpresas essa pequena subversão dos contos de fadas pode nos trazer.
Duas curiosidades: 1) Kitsis e Horowitz não esqueceram da série que colocou seus nomes em evidência. Sendo assim, se você for um fã atento de LOST, vai perceber três referências bem explícitas (além de uma quarta escondida) à saudosa série ao longo do Piloto de Once Upon a Time. 2) Quem também terá um papel recorrente na série é Giancarlo Esposito, o Gus de Breaking Bad. Seu personagem? O espelho mágico!


Você pode baixar os episódios da série aqui.

give me some poison, baby!

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