- por Nanda
Biografia
Steve Jobs nasceu em São Francisco, no estado da Califórnia (EUA). Com apenas cinco anos mudou-se com seus pais adotivos para Palo Alto, cidade que posteriormente ficaria conhecida como um dos polos da tecnologia e comporia o chamado Vale do Silício. Em Palo Alto, Jobs conheceu seu amigo e futuro sócio Steve Wozniak. Juntos eles criariam, em 1975, o primeiro computador da companhia, o Apple I, produzido na garagem dos pais de Steve Jobs.
Foi com o segundo protótipo, o Apple II, de 1977, que sua empresa ganhou atenção mundial do mercado e de investidores. O Apple II foi o primeiro computador pessoal vendido em larga escala e a um preço acessível. Os computadores produzidos a partir de então pela Apple trariam grandes inovações ao mercado.
Em uma visita aos laboratórios da Xerox, segundo relatos descritos no livro “Fire in the Valley: The Making of The Personal Computer”, Jobs teria se encantado por duas novas tecnologias que revolucionariam para sempre a computação pessoal: o mouse e a interface gráfica para usuário. O Lisa, computador que sucedeu o Apple II em 1983, foi o primeiro a ser vendido com as duas ferramentas compradas da Xerox. O computador Lisa recebeu esse nome em homenagem à filha mais velha Jobs, cuja paternidade só reconheceria após uma briga judicial.
#iThankYouSteve
Steve Jobs, cofundador da Apple, morreu nesta quarta-feira (5). Ele faleceu aos 56 anos nos Estados Unidos.
"A Apple perdeu um gênio criativo e visionário, e o mundo perdeu um ser-humano incrível. Aqueles que tiveram a sorte de trabalhar com Steve perderam um querido amigo e mentor. Steve deixou para trás uma companhia que só ele poderia ter construído e seu espírito será sempre a base da Apple", informa o comunicado publicado pela companhia.
A causa da morte do cofundador da Apple ainda não foi confirmada. Porém, nos últimos anos Steve Jobs foi afastado algumas vezes da companhia em função de problemas de saúde. Em 2004, por exemplo, ele passou por uma cirurgia para tratar um câncer no pâncreas. Após cinco anos, Jobs recebeu um transplante de fígado. Em ambas as ocasiões, ele se afastou das atividades da companhia.
No último dia 24 de agosto, Jobs publicou uma carta em que ele renunciava ao cargo de diretor-executivo da empresa. “Eu sempre disse que se houvesse um dia em que eu não pudesse mais cumprir minhas atribuições como diretor-executivo, eu seria o primeiro a dar a notícia a vocês. Infelizmente, esse dia chegou”, dizia ele no documento.
Após seu desligamento "parcial" da companhia, pois continuou como presidente da Apple, fotos de Steve Jobs, que o mostravam muito debilitado, passaram a circular pela internet. Porém, tanto a Apple como a sua família não divulgaram informações sobre seu estado de saúde.
Tim Cook, substituto de Jobs na direção executiva da Apple, disse em carta para os funcionários da empresa que estão planejando em breve um especial para celebrar a vida extraordinária de Steve. "Nenhuma palavra pode expressar adequadamente nossa tristeza pela morte de Steve ou nossa gratidão pela oportunidade de ter trabalhado com ele. Nós vamos honrar sua memória nos dedicando para continuar o trabalho que ele amava tanto".
Steve invade o Twitter
Logo nos primeiros minutos após a nota da Apple que informa sobre a morte de Jobs, a internet foi invadida por homenagens, replicação de notícias e também agradecimentos. A tag #iSad já passa de 62 mil publicações e as expressões #iThankYou, #iThankYouSteve e #ThankYouSteve somam quase 300 mil postagens no Twitter.
“O que mais chama a atenção na repercussão de sua morte é a comoção pública, antes reservada às estrelas de cinema e rockstars”, observa Elizangela, gerente de inteligência e marketing da Miti Inteligência.
As homenagens realizadas por famosos alcançaram grande repercussão, sendo replicadas por muitos usuários.
O CEO do Twitter, Dick Costolo, por exemplo, postou em seu perfil que “raramente aparece alguém que não apenas eleva o nível, mas cria um padrão de medida completamente novo”. A mensagem chegou a 1.154 retuítes.
Obama elogia Steve Jobs
O fundador da Apple foi "corajoso o suficiente para pensar de modo diferente e suficientemente ousado para crer que poderia mudar o mundo com o talento necessário para o conseguir", realçou Obama através de um comunicado.
Barack Obama enalteceu também "o espírito de engenho norte-americano", ao apontar que ao criar "computadores pessoais e ao colocar a internet no bolso revolucionou a informação, tornando-a não só acessível, mas também intuitiva e divertida".
Steve Jobs gostava de dizer que vivia cada dia como se fosse o seu último e, "por isso, transformou as nossas vidas, redefiniu indústrias inteiras e conseguiu alcançar uma das raras proezas da história da humanidade: mudou a forma como cada um de nós vê o mundo".
"O mundo perdeu um visionário e não pode haver maior tributo ao seu êxito do que o facto de boa parte do mundo já ter ouvido falar do seu percurso através de um dispositivo que ele inventou", indicou o presidente norte-americano.
É realmente triste pensar que um dos maiores gênios do mundo moderno morreu tão cedo. Imagina o quanto ele ainda poderia ter inventado, inovado e surpreendido o mundo todo. Afinal, não foi à toa que ele chegou onde ele estava. Steve Jobs, mesmo para quem não o conhecia, ficará para sempre na memória e cada vez que as pessoas virem uma maçã mordida, lembrarão dele.
give me some poison, baby!
Nenhum comentário:
Postar um comentário