sábado, 7 de janeiro de 2012

Reencontro

- por Nanda
Eu adoro essas histórias, fictícias ou baseadas na realidade, que aparecem pela internet. Aqueles textos gigantescos, que sempre vêm acompanhado de uma lição de vida ou pelo menos alguma mensagem significativa. Adoro mais ainda quando eu fico tão presa à história que chego a me emocionar. Como essa história aí (eu sei que é grandona, mas vale a pena ler).

Eu: Olha quem eu encontro por aqui. Eduardo, tudo bem cara? 
Ele: Eai, tudo indo e com você? Sumiu. 
Eu: Pois é, muito trabalho. Mas porque essa cara triste? Aposto que é mulher. 
— Eduardo sorriu de lado, um pouco desanimador. 
Eu: Sabia, me conta dela. 
Ele: É uma garota que conheci a um ano atrás. Ela fazia uma matéria no meu curso, fiquei a observando durante um mês. Mas ela sempre chegava no meio da aula e saia antes de acabar. Então era um pouco complicado aproximar. Mas um dia quando ela estava saindo, antes dela fechar a porta ela sorriu pra mim. Não pensei duas vezes, juntei meu material e fui atrás, mas não a encontrei. Na outra semana tinha um aviso que não haveria aula, e pra piorar era a ultima aula daquela matéria. E logo pensei “lá se foi minha oportunidade de vê-la pela ultima vez”. Mas então fiquei esperando na porta da sala até ela aparecer, mas nada. Então fui para biblioteca procurar alguns livros. E do nada comecei a ouvir risadas no corredor de trás. Fiquei curioso e tirei alguns livros da frente para ver se eu enxergava o outro lado, mas como sou desastrado acabei derrubando vários. Comecei a recolher até que escutei uma voz perguntando se eu queria ajuda. Fiquei sem graça e nem olhei, mas quando me viro tomo um grande susto, era ela.  Ficou rindo da minha cara e me ajudou com os livros. Ela era linda, um pouco diferente no modo de vestir e com uma bolsa engraçada. Nós conhecemos, comemos algo na faculdade mesmo e rimos do jeito esquisito do professor. Ela me chamou pra uma festa que ia ter logo à noite, anotou o endereço em um papel e disse “até mais”. Eu fiquei igual um bobo vendo ela indo embora e nem me dei conta que eu só tinha o local da festa e mais nenhum outro contato. 
Eu: E não vem me dizer que você não foi à festa? 
Ele: Claro que fui. Coloquei minha melhor roupa e fui. Quando eu cheguei lá fiquei um pouco perdido, mas ela me encontrou. Estava mais linda do que nunca, com um vestido e uma delicada flor no cabelo. Me puxou e me apresentou para alguns amigos, me colocou em um jogo de virar tequila e depois me puxou para dançar. Ela conversava com todo mundo que via na frente, muito elétrica e eu tentando acompanhar. Eu me aparentava já um pouco cansado e ela ria, falava que eu era fraquinho. Comecei a observar enquanto ela falava, ela mexia as mãos e se expressava bem, e ria sempre ao final. Ela me perguntou se eu estava gostando da festa dela, fiquei sem jeito, logo pensei que aquela festa podia ser o seu aniversario. E quando eu fui perguntar ela me calou com um beijo e me puxou para fora da festa. Perguntou onde estava meu carro, falou que queria sair por ai, ver o mar. Disse tudo bem e se teria problema da gente abandonar a festa dela. Ela sorriu e disse que eu estava demorando. 
No carro ela ligava o som no máximo e cantava junto, colocava a cabeça para fora e mexia com quem passava na rua. Eu ria e ela falava que alguém tinha que levantar a auto estima deles. E quando parávamos no sinal, ela beijava a minha boca e mordia meus lábios até o carro de trás avisar que o sinal estava aberto. Ela sabia de uma praia que estava tento um luau, chegando lá todos paravam para observar, ela é aquele tipo garota que todos os caras desejavam ter ao lado, mas ela segurava a minha mão, puxava e me dava um beijo. Conversamos sobre tudo, escutamos algumas musicas e depois fomos andar perto do mar, brincamos até cansar e deitar por ali mesmo. Foi a melhor noite da minha vida, nos amamos o restante da noite ali perto do mar e depois ficamos conversando até pegar no sono. Mas quando acordei ela não estava ali do meu lado. 
Eu: Como assim? Ela foi embora sem avisar? 
Ele: É, quando a não a vi ali, levantei rápido, entrei no carro e fui para festa. Quando cheguei lá tinha algumas pessoas ainda. Perguntei se sabiam dela, onde eu podia a encontrar. Mas riram e falaram que ela já devia está nas alturas. Com isso me dei conta que aquela era uma festa de despedida. A amiga dela disse que o avião saia as 8:40 e era 8:10, que se eu corresse eu poderia dar um tchau. Não pensei duas vezes e sai correndo, o aeroporto era uns 15 minutos dali, então estava confiante que ainda poderia vê-la. No caminho eu me sentia desesperado e vazio, como se eu tivesse a ponto de perder a mulher da minha vida. Chegando lá deixei o carro na porta e sai correndo sem olhar para trás. Perguntei se já tinha feito o embarque para a Inglaterra, a moça disse que o vôo estava previsto a se atrasar e que era no portão 2. Me enchi de expectativas e fui até lá. Mas já estavam entrando no avião, tentei passar, mas não deixaram, então tentei observar se conseguia vê-la pela ultima vez de longe. E ela estava lá, entregou a passagem e eu comecei a gritar o seu nome, e antes dela entrar no corredor ela olhou para o lado e me viu. Sorriu como se não acreditasse que estava ali, mas logo foi se entretecendo e sorrindo menos até dar um tchau e ir. Fui ao maximo da minha felicidade até perder meu chão. E ela se foi, a mulher mais incrível que conheci na minha vida. E … 
Eu: Sinto muito Edu. É difícil encontrar alguém assim e ver indo embora. 
— Do nada Edu olhou em minha direção, mas não nos meus olhos e começou a sorrir. 
Eu: Mas isso faz um ano, e você sente esse amor dentro de você ainda? 
— Fiquei um pouco sem graça e olhei para trás para ver o que deixou ele com os olhos brilhando do nada. Era uma garota sorrindo e vindo em nossa direção. 
Eu: Mas espera ai. É ela Edu? Pensei que … 
Ele: É ela sim. — Me interrompeu. — Ela voltou depois de seis meses. Nós encontramos e depois de um tempo resolvemos morar juntos. Nosso casamento é daqui três meses. 
Eu: Cara que incrível. Fico feliz por você. Mas porque estava tão pra baixo aqui sentado? Parecia que estava até morrendo de tristeza. 
Ele: Sim, sim. Morrendo, mas de saudade dela.
- Engelberg 

Juro que cheguei à última frase com os olhos marejados!

give me some poison, baby!

2 comentários:

Animix disse...

Baah
Eu li até o final T_T
Muito bom o texto.
Mesmo não sendo o cara mais romantico do mundo eu queria encontrar uma garota assim *---*

Rafael disse...

E eu super triste porque tinha dado tudo errado pro "Edu". hahaha. Gostei!