terça-feira, 12 de julho de 2011

Cruza os dedos, e reza

- por Fer

Após dois dias intensos de provas, suas blogueiras estão de volta. E de quebra, de férias! Incrível como até o sol parece brilhar mais quando você não tem que se preocupar em ir para o colégio e/ou ficar com a cara enfiada numa apostila. É uma sensação de liberdade, ou algo assim. Agora que já tive minha primeira experiência como vestibulanda (palavra feia, né?), nada melhor que compartilhar isso com vocês.

O ano de terceirão começou mais ou menos assim: vestibular, estudar, vestibular, prova, vestibular, sem festas, vestibular, esqueça sua vida social, vestibular, universidade, vestibular, vestibular, vestibular. Essas são as únicas palavras que você ouve na escola, e fora dela também! Ou seja: você já começa mal. E quanto vai perto do dia do tão temido vestibular, maiores são as apostilas, as cobranças e a pressão. E mesmo que a sua obrigação seja passar só no final do ano, você ainda fica com aquela sensação de quem tem que passar e ponto final. Mas como você não aprendeu metade da matéria do ano ainda, releva-se.

A verdade é que você encara o vestibular como um bicho de 7 cabeças. Mas não é pra tanto... 5 cabeças já está de bom tamanho. E a coisa mais difícil de tudo isso não é saber toda a matéria, mas sim saber manter a calma. Se você estiver tranquila, tudo flui melhor, tudo clareia. Por outro lado, se você ficar uma pilha de nervos... Já era. Como dizem: 50% da prova é tranquilidade.

Foi o que eu tentei fazer. No dia da véspera, eu parecia um buda de tão zen. É óbvio que eu não resisti e dei uma última olhada em certos conceitos, fórmulas e afins. Mas só aquela "passada de olho" rápida, nada além disso. Dormi tanto que acho que coloquei as noites mal dormidas do ano todo em dia.

Vocês sabem que otimismo é tudo nessa vida, né? Então, enquanto eu estava na sala esperando pelas provas a serem entregues, ouvi cada pergunta tosca dos outros participantes que até me controlei para não rir de certas coisas. Eu realmente não sei o que uma pessoa que quer fazer a redação a lápis (detalhe: o uso de lápis era proibido) estava fazendo ali. Fora outras coisas que não vou me dar ao trabalho de comentar.

No mais, o que me resta a fazer é cruzar os dedos e esperar pelo resultado. E aproveitar as férias, claro.

give me some poison, baby!

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