domingo, 5 de setembro de 2010

Tapioca

- por Nanda


Se existisse uma comunidade no orkut 'Eu já tive uma professora nordestina' com toda a certeza do universo eu seria um membro. Eu não só 'tive' como foi a melhor professora de português. E, com ela, eu não aprendi só a conjugar verbos ou encontrar frases subordinadas, mas também aprendi várias lições de vida, como fazer um yakisoba delicioso, como me divertir entre amigas e a fazer tapioca. Tudo bem que a parte da 'tapioca' não foi uma tarefa 100% concluída, já que as tarefas eram divididas e eu só ficava na parte de recheá-las. E é aí que nossa história começa.

Quinta-feira, era dia de reunião feminina. Nós só fazemos essas reuniões só pra cozinhar algo porque somos mortas de fome. Todas as receitas têm brigadeiro e tentamos fazer coisas que ainda não tentamos. Aí, com saudades da nossa querida professora nordestina, morrendo de vontade de comer tapioca e a necessidade de mostrar para outra amiga como era uma delícia, decidimos que essa seria a receita do dia.

Fomos alegres e saltitantes até o mercado comprar o ingrediente principal: "fécula de mandioca" de preferência daquele bonequinho cabeçudo, Pinduca. Desespero nosso que não tinha a tal fécula. E aí? O que faríamos? Saímos pelo mercado perguntando à todas as pessoas se ela sabiam fazer tapioca. Achamos um pacote da Yoki escrito TAPIOCA. Comemoramos. Finalmente achamos. Mas era estranha: os flocos eram grandres de mais, desproporcionais aos que tinham na casa da professora. E aí, o pior aconteceu: fomos 'umedecer' a 'massa' para 'peneirarmos'. Coitadas de nós. Achamos mesmo que a Yoki seria melhor que o cabeçudinho. A massa ficou tão dura que nem em um ralador de queijo passava.


E tivemos que, infelizmente, jogar no lixo toda aquela massa dura, branca e nojenta. Eu até dei a ideia de fazer papel machê, para aproveitar a massa... Mas nunca aceitam minhas ideias #ovelhanegrafeelings. E nossa tarde acabou sendo só o brigadeiro mesmo.

Aí chegou uma outra amiga que foi fazer um pudim de leite condensado e quase incendiou a casa. Das duas uma: ou aquela casa é muito azarada ou nós realmente não prestamos para cozinhar.

p.s.: Professora, se você está lendo isso, pelo amor de Deus, passe-nos a receita por e-mail. Grata.

give me some poison, baby!

4 comentários:

tay disse...

Minha queriiida Nanda...A fécula,sal,água e muito carinho...essa receita não falha para as tapiocas! Agradeço demais o carinho de suas palavras e não sabe o quanto me fizeram bem hoje!Te amo demais!

Rafael disse...

Fiquei com vontade de comer tapioca agora ._.
As que eu comi na Bahia foram as melhores =P mas aqui em Arapongas, na Feira da Lua, tem uma barraca que faz... e é até gostosa.

Mas quanto mais fino os "flocos", mais gostoso fica

hsuahsauhsausahsausashas

Quando a pessoa sabe fazer a tapioca, fica MUITO bom. haha

Unknown disse...

Bom, como aqui não existe nenhuma Feira da Lua, sequer uma Feira do Sol, tivemos que nos virar com o que deu... Mas vá, foi muito divertido! O pior foi deixar a nossa "cobaia" (a amiga que nunca tinha comido tapioca e para qual nós queríamos mostrar como a coisa era boa) com uma impressão não tão satisfatória sobre tapiocas...RS

- por Fer.

Fernanda disse...

a pior parte foi ninguém ter gostado da ideia de aproveitar a massa pra fazer papel machê! a gente ia ter se divertido bastante