terça-feira, 8 de março de 2011

Quando o consumismo toma conta

- por Fer

Aproveitando que hoje é o dia internacional da mulher (parabéns para nós!), nada melhor do que falar das nossa vontades e desejos. Às vezes inesplicáveis, pois surgem do nada. Às vezes insistentes, pois há tempos vagam pela nossa cabeça. Como eleitos de hoje, vamos todas juntas conjugar os verbos comprar, adquirir, ter, possuir. Trocando em miúdos: consumismo. Gostou? Eu também.

Oh, Deus! Explicai-nos como combater essa vontade que vem do fundo da alma e se espalha pela pele, nos deixando elétricas, atiçadas, malucas pelo objeto de desejo. Objeto este muitas vezes considerado inútil e desnecessário pelos homens, mas só nós mulheres para entendermos o quanto ele é essencial e importante em nossas vidas.

E não com o objetivo de falar do lado doentio da coisa (sim, meninas! Quando num estágio avançado, o consumismo pode ser considerado como doença - vide bula do seu cartão de crédito), quero tratar desse tal de consumismo como algo bom, que faz bem pra pele e pro ego. Afinal, existe coisa melhor que um belo dia de compras? Vamos responder em uníssono: NÃO!

Eis que o fato de adquirir uma bolsa, um sapato, um esmalte ou até mesmo uma maquiagem nova nos deixa fortalecidas, renovadas, sentindo como se tudo estivesse ao nosso alcance. E diga-se de passagem: está. Até porque, quando uma mulher está em dia com o seu bem-estar, tome cuidado, pois ela se torna invencível. Algumas podem até negar, mas o fato é que a mulher já nasce com essa coisa de precisar sentir-se bem, bela e bonita. Mas isso não quer dizer que seja para os homens, não hein... Precisamos estar bem conosco mesmas, numa ligação corpo e alma, e se isso incluir passar uns 20 creminhos por dia, que seja! 

Uma das coisas que rodeia constantemente o universo feminino é a tal da insegurança. E a partir do momento em que colocamos um pelo par de salto alto, nos vestimos da maneira que gostamos (tudo dentro do bom senso, é claro) e nos sentimos bonitas, passamos a nos sentir bem e felizes. Fútil ou não, a verdade nua e crua é essa. E não se sinta mal por isso! Se algum dia te chamarem de fútil e/ou materialista, diga com todas as letras: sou mesmo, e daí?! A menos que essa pessoa seja quem paga as faturas do seu cartão de crédito, sinta-se à vontade para mandá-la passear naquele lugar. Afinal, desde quando fútil virou sinônimo de esnobe e insensível?

Agora, sabe o que é pior mesmo? É que nunca estamos satisfeitas. Não importa o quanto temos, sempre queremos mais. Falta aquele lá... Pois é. Mas quem foi que disse que queríamos que isso tivesse um fim?

give me some poison, baby!

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