terça-feira, 25 de maio de 2010

Juízo? Meu nome do meio, pai!

- por Nanda


Por que nossos pais sempre nos dizem para termos juízo? Pra falar bem a verdade: o que é juízo? No nosso breve conhecimento da vida, quando nos dizem para termos juízo, vem à nossa cabeça que é para nos comportarmos, certo? Mas e as pessoas que têm uma concepções de 'juízo' totalmente errada? Elas não se comportarão quando os pais disserem para ter juízo? Whatever, a vida é delas e não minha.

Mas, e nossos pais? Eles tiveram juízo quando eram da nossa idade? Segundo um amigo: adolescência é A época de fazer cagadas, aproveitar para fazer tudo de errado (mas nunca se esqueça: errar somente uma vez).

Juízo, juízo mesmo, quem tem que ter são eles. Nossos pais. Que, para ter e aguentar um filho adolescente, só com muito juízo. Alguns passam o dia inteiro no computador e outros o dia inteiro fora de casa. Tem aqueles que não querem nem saber de estudar e, não, não existe aqueles que passam o dia inteiro estudando. Adolescentes que só querem saber de futebol e outros só de basquete. Uns que só pensam em drogas, beber e fumar e outros que só querem se divertir. Só nos opostos. Todo adolescente se mete em confusão. Desde briguinhas entre amigos até brigas armadas.

Nossa cabeça é mesmo cheia de bobagem. Nós queremos mais é fazer festa, namorar, olhar os gatinhos (as) (né, Luan? hahahaha), sair com os amigos, voltar tarde para casa e sempre pensar que estamos certo, que nossa palavra é absoluta e que mais nada no universo importa além de nós mesmos.

Pai e mãe: vocês já passaram por essa fase, agora nos deixe aproveitá-la, cometer nossos próprios erros e, quando nos arrependermos de não ter dado a mínima quando vocês avisaram, apenas abrace-nos e nos escute chorar, é tudo o que precisamos.

UPDATE
Achei esse texto no livro de um amigo que trabalha comigo e achei muito legal.

Entrou no elevador.
A um canto, outra mulher segurava firme debaixo do braço uma enorme bolsa de couro lilás.
- Que ousadia, uma bolsa lilás - sorriu ela.
- Acabei de dizer a um homem que o amo - respondeu a outra - Então entrei numa loka e, entre todas, escolhi essa bolsa. Eu precisava sentir nas mãos a minha audácia.
Não sorriu. Agarrou-se náufraga na alça.
Marina Colasanti

give me some poison, baby!

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