segunda-feira, 5 de abril de 2010

É o que tem pra hoje.

- por Fer.

Antes de eu começar meu momento #REVOLTS aqui, estou emo.cionada por esse ser o centésimo post do blog! *-* êêê. Felicidade momentânea mode on :D

Felicidade momentânea mode off. Metade do dia já se passou e nessas 12 horas eu já consegui motivos para ficar surda pelo resto do dia. Contarei-lhes o fato ocorrido.

Faz algum tempo que não volto a pé do colégio para casa, já tinha até perdido o 'pique'. Como não tinha jeito, hoje eu tive que vir andando com um vento que congelou minhas orelhas. Whatever. Faltando duas quadras para chegar em casa, um admirável mendigo (provavelmente bêbado, porque este saía de um bar e estava andando como um projeto de modelo mal sucedido) disse "olá garota" para mim enquanto eu passava. Como eu não estava nos meus momentos mais simpáticos, não me dei ao trabalho de respondê-lo. E não pensem que sou escrota assim sempre, mas se um cara bêbado, sujo, mal vestido e com um sorriso muito medonho te para na rua você continua puxando conversa? Pufavo, né moço! Segui meu rumo.

Na esquina adiante, havia um casal meio from ghetto se despedindo. Tudo indicava que eles tinham um affair, já que o outro amiguinho deixou-os se despedindo sozinhos, mas se eu contar pra vocês como eles de despediram.. que dó da menina se ela tinha segundas, terceiras e quartas intenções com o carinha. Eles bateram as mãos, deram um soquinho e então um beijo no rosto. É, talvez eles fossem só amigos mesmo... Mas isso não vai fazer diferença para o acontecimento seguinte, onde eu não consegui identificar qual dos dois foi o mais idiota. No outro lado da rua havia um buraco grande o suficiente para uma pessoa de estatura mediana ficar soterrada caso alguém resolvê-se jogar terra ali enquanto a pessoa estivesse distraída jogando tetrix no seu celular. Dotados de uma super inteligência, o casal acima resolveu investigar mais de perto o buraco, até que, eu não sei se por distração ou por burrice (o que eu acredito ser o mais provável), o garoto foi parar dentro do buraco. Só consegui ver um pedaço do boné dele e o cigarro que ele segurava com a mão para cima. Após uma série de risos, a menina se preocupou porque o garoto não estava conseguindo sair do buraco. Enquanto isso, eu passava alegremente pelo local, pensando: "haha, se fudeu, idiota :D". Se perguntando em voz alta o que deveria fazer, a garota falava coisas do tipo "e agora? que que eu faço? você não consegue sair? tenho que pedir ajuda?". Como eu também não estava nos meus dias de solidariedade para com os amigos from ghetto, segui meu rumo novamente. Cheguei no portão de casa e virei-me disfarçadamente, tempo suficiente para ver o garoto emergindo do buraco. Droga.

Dei uma alô para um dos cachorros daqui de casa, que me esperava pacientemente na entrada, e fui abrir a porta. Adentrei na garagem, debatendo mentalmente os motivos por aquele garoto ter entrado no buraco. Formulei as seguinte hipóteses:
1. Ele é um idiota curioso, que entrou ali para ver se achava algo enterrado;
2. Ele é muito distraído e caiu;
3. Ele estava tentando impressionar a garota (partindo-se do princípio que eles realmente tinham um affair);
4. Ele estava drogado.

Cheguei à conclusão que a hipótese número 1 era a que fazia mais sentido. Voltei dos meus desvaneios ouvindo uma sirene estridente. Demorei 5 segundos para perceber que essa sirene era da minha casa. Mais 2 para lembrar que eu tinha esquecido de desarmar a porra do alarme antes de entrar em casa. Nesse instante, já me considerei surda. Fui tomada pelo pânico "Droga! Tá disparado essa merda! Cadê o controle? omg! D:". Lembrando que estava com o controle em mãos, comecei a apertar descontroladamente os botões -arma-desarma-arma-dispara-desarma-arma-dispara- sem saber o que eu estava realmente fazendo. A sirene continuou a tocar, e achei que a central não estava 'captando' o sinal do meu controle. Fui para mais perto da central. Bela cagada. Junto com a central, estava a sirene, portanto, o barulho ficou mais alto ainda. Resolvi pensar na situação, fiquei parada, apertei o botão do controle mais uma vez e distingui que tinha armado o alarme. Apertei mais uma vez, e desarmei. Ainda com medo que essa merda disparasse novamente, porque esse alarme estava tirando com a minha cara, mexi minha bolsa na frente do dispositivo, que para minha sorte, apenas acendeu uma luz vermelha. Nada de barulho. Eu tinha conseguido.

Minha reação seguinte foi xingar o alarme de todos os nomes imagináveis. Não postarei aqui em respeito aos que leem. Ainda meio desnorteada, devido à surdez momentânea, fui para meu quarto e me joguei na cama. Decidi que não farei mais nada hoje em que eu precise usar audição, lesada no momento. E se porventura, alguém ousar falar num tom mais alto comigo hoje, meto-lhe a mão na cara.
Bom dia, é o que tem pra hoje.

give me some poison, baby!

Um comentário:

cbt disse...

100 \o/ Nem parece que faz tanto tempo (tá, não faz tanto tempo ._.) que a Nanda me mando o link do blog pela primeira vez *-* Parabéns.
Eu andei a tarde por uns 15 minutos naquele vento from hell e meu rosto ficou meio-congelado, ai D:
Odeio bêbados/outras pessoas estranhas que adoram puxar papo, grr.
Confesso que quando eu li sobre barulho, ficar surda eu pensei que você ia falar mal do Justin Biba, haha.
Que pena que o cara conseguiu sair do buraco, se ficasse seria menos um from guetto pra nos olhar com olhos vermelhos e nos fazer inalar a fumaça do o-que-for-que-seja que eles fumam, tenso.