segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quinhentismo, Barroco, Arcadismo...

- por Nanda

Oi gente! Como foi o final de semana de vocês? Segundo meu pai, de 48h de final de semana, 46h eu fiquei fora de casa. Nas 2h restantes eu tive que estudar pras duas provas que eu tive na minha linda manhã de segunda-feira, português (incluindo interpretação de texto, literatura e gramática) e geografia. Como eu adoro muito literatura -N e tive que ler com mais atenção a matéria, eu notei uma coisa: já passei por 3 séculos de história literária e até agora não vi nenhuma mulher escrevendo poema. Nenhumazinha! E todos os poetas falaram sobre elas, curioso, né? Eu fiquei com uma pulga atrás da orelha com isso (que coisa de velho falar isso..).

As mulheres só irão aparecem lá na metade do século 19, quando uma mulher chamada Júlia Lopes de Almeida começa a escrever no período chamado de Realismo, ou Naturalismo, e falava da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Foi uma abolicionista e mãe de outros 3 poetas.

No Modernismo surge a diva Clarice Lispector, falando de nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. As obras dela defendiam os tropicalistas e ecoam até hoje na produção contemporânea.

Algum tempo depois, as mulheres começaram a escrever bem mais, ganharam mais valor na sociedade e conseguiram muitos direitos que antes era negados. Disso surgiu Lya Luft, romancista, poetisa e tradutora brasileira. É também professora universitária e colunista  da revista semanal Veja. E depois, muitas mulheres musicistas brasileiras começaram a fazer poesia também. 

E é claro que não poderia faltar uma 'Fernanda' na literatura. Fernanda Young escritora, atriz, roteirista  e apresentadora de televisão brasileira. Participou dos dois filmes 'Os Normais' como roteirista. Apresenta desde 2006 o programa 'Irritando Fernanda Young' no canal GNT.

"Uma pessoa olhando para um celular que não toca - não há cena mais idiota. Os celulares foram justamente inventados para que ninguém precise mais ficar aguardando uma ligação ao lado do telefone."
Fernanda Young

"Ser mediocre é viver na zona franca da existência."
Fernanda Young
Para a Tristeza.
Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando que o amor não existe e o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira.
Chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar um tempo comigo.
Desde criança, abro mão de muita coisa por você. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção.
Quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do meu armário depois que você se instalou aqui.
Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim.

Como disse Lulu hoje de manhã no carro a caminho do trabalho: Não te quero mal, apenas não te quero mais.
Fernanda Young

give me some poison, baby!

Um comentário:

tay disse...

Tenho tanto orgulho de ti!!!