domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Hospedeira

- por Fer.

Vou confessar que me rendi aos mistérios do novo livro da Stephenie Meyer.. Comprei "A Hospedeira" mês passado, se não me engano. Quando eu li sobre o livro na internet fiquei meio confusa, porque em toda descrição que eu olhasse eu lia a frase "um triângulo amoroso entre duas pessoas". Duas pessoas? Como assim? Tinha um amigo meu que tava lendo o livro e disse que era ótimo... E a curiosidade matou o gato. Fui lá nas lojas Americanas (america-nas! ♪) e comprei meu exemplar. Me enrolei uns dias pra começar o livro, porque 557 páginas são 557 páginas, mas mantive a minha meta de ler ele ainda esse mês (fevereiro /e eu terminei ele hoje, no último dia!).

O começo pode parecer meio confuso, mas com o decorrer das páginas você entende tudo direitinho. A história é mais ou menos o seguinte: Melanie Stryder se recusa a desaparecer. Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Entendendo: O mundo dos humanos foi conquitado pelas almas, e essa almas começaram a "possuir" (no bom sentido) os humanos e passaram a viver em seus corpos. Vale lembrar que o papel das almas aqui é pacificar a Terra, que é apenas mais dos dos vários mundos que as almas têm pra viver. Acontece que nem todos os humanos se deixaram "possuir", ou seja, alguns foram mais resistentes, e para encontrar esses humanos mais resistentes existem os Buscadores (as almas que procuram esse humanos). E entre esses humanos resistentes encontra-se Melanie, que ao se tornar a hospedeira de Peregrina (a alma designada ao seu corpo), se recusa a desaparecer. O corpo de Melanie é controlado por Peregrina, mas esse corpo possui duas mentes, a de Melanie e a de Peregrina. Isso foi um caso raro, pois quando as outras almas se hospedam em outros corpos elas tomam controle total. 

Primeiramente, Melanie e Peregrina se odeiam, brigam e discutem frequentemente, até que Melanie convence Peregrina de ir atrás de seu irmão (Jamie) e de seu amor (Jared). Devido à exposição forçada das memória de Mel, Peg acaba se apaixonando por Jared também e cria um amor "de irmão" para com Jamie. Ambas saem em busca dos dois rapazes e encontram uma pequena comunidade de humanos "selvagens", ou seja, que ainda não foram capturados pelas almas. Ao chegar nesse lugar, Peregrina quase recebe uma sentença de morte, mas com o tempo ela vai mostrando que tem mais afeição com os humanos do que com as almas e por descuido seu, deixa eles saberem que Mel ainda está presente em seu corpo, então, tudo muda de figura. E agora vocês vão ter que ler o livro, porque não vai ter graça se eu contar tudo pra você, né?

Esse livro é considerado de ficção científica por causa desse novo mundo das "almas", mas principalmente, o livro é classificado como romance. É uma coisa perturbadora o modo como o livro explora o amor de ângulos tão diferentes e também como mostra o significado de ser humano (ser como verbo). Se o livro faz chorar? Faz, e muito! Durante o livro eu chorei duas vezes, mas nas últimas 50 páginas, foi uma coisa constante (meu travesseiro que o diga, ficou encharcado, tadinho). Enfim, eu recomendo o livro porque ele é ótimo. E não pensem que é aquela coisa clichê como em Crepúsculo! Esse livro é cheio de reviravoltas que te deixam muuuuito apreensiva. Agora posso saber por quê você ainda não foi comprar o seu? u_u

give me some poison, baby!

Um comentário:

Rafael disse...

Esse livro é SHOOOOW
muito mesmo.. haha
não posso falar que "faz chorar" pq eu nao chorei... mas é emocionante. E bem menos previsível que Crepúsculo (que eu também gosto)
Enfim... recomendo pra todo mundo também.

#rafaelcolonelo