- por Fer.
Era uma vez um senhor de barba branca, bem velhinho (não é o Papai Noel!), que vivia solitário na imensidão do escuro. Como ele não tinha nada com que se divertir, resolveu criar um joguinho onde ele controlaria tudo, e deu o nome do jogo de Vida, onde os seres por ele criados viviam numa bola azul chamada 'Terra'. Apesar dessa bola ser composta de 2/3 de água, ele ainda insistiu em chamá-la de Terra (acredito que já estava um tanto caduco). Para deixar o mundo mais purpurinado, e poder mais tarde permitir uma população de coloridos, ele criou a luz e o brilho. Para ter quem controlar, ele criou os seres humanos. Para os humanos terem o que comer, ele criou os animais. Para os animais não morrerem de fome, ele criou as plantas. Para as plantas terem algum outro objetivo além de alimentar os animais, ele decidiu que os vivos dependeriam de uma substância que lhe permitisse viver, portanto, criou o ar e encarregou às plantas a tarefa de produzí-lo.
Depois de algum tempo escondido, o velhinho resolveu aparecer pra fazer contato com seus novos brinquedinhos. Então, veio flutuando, e ao encontrar o primeiro humano (que tinha acabado de sair do banho, por isso estava nú) estendeu-lhe o dedo indicador por engano (porque na verdade queria lhe mostrar o dedo do meio, já que era uma tremenda falta de respeito do humano estar nú diante sua gloriosa presença). O humano, em sua mente limitada, estendeu-lhe também o dedo indicador sem saber o significado daquilo, e a partir daí fez-se o primeiro contato jogador x jogo. Essa cena, mais tarde, serviu de inspiração para o filme "ET - o extraterrestre".
A partir desse mísero contato, os humanos passaram a acreditar que já tinham mais liberdade com o chefão e começaram a desviar sua conduta, impecável até então. Como eram seres muito vulneráveis, acreditavam em tudo que ouviam. Anos depois, o velhinho continuou criando novos seres e novas coisas, sempre inovando e fazendo com que seu jogo sempre tivesse novas atualizações disponíveis.
Em um dia comum, eis que surge uma máquina prateada que deslizava sobre quatro rodas. Os nativos deram o nome de "Volvo", ainda não se sabe o motivo. Dentro dessa máquina, que se pensou ser uma espaçonave ou algo do tipo, havia uma criatura nunca antes vista: seus cabelos eram dourados, sua pele brilhava e era fria. Essa criatura, que era mais experiente e já tinha vivido em outros jogos, chegou para roubar o pouco de dignidade que ainda sobrava desses humanos. Fazendo-se de bom moço solidário, a criatura lhes oferece um fruto desconhecido pelos humanos, mas que atraía a atenção de todos ali presentes. Com água na boca, uma reles mortal idiota cai em tentação e come o fruto proibido. Como era muito bom, todos os humanos provaram e decidiram que queriam ir para o jogo da criatura purpurinada e largar o jogo do velhinho.
Não aceitando tal rejeição, o velhinho resolveu castigar os humanos e como maldição, deixou-os presos à Terra, onde até agora, ainda não acharam meios de ir ao outro jogo. Porém, para não perder seus direitos autorais, o velhinho ainda continua atualizando seu jogo, que já está disponível nas versões:
• Mudanças climáticas (Nessa expansão, você pode criar ventos de mais de 200km/h e fazer chover mais de 7 dias seguidos!)
• Aquecendo o globo (Aqueça a terra até conseguir derreter as calotas polares. Objetivo do jogo: derreter o cérebro dos traidores.)
• O novo dilúvio (Você poderá montar a sua própria arca, que agora não será apenas de Noé! Crie inundações e faça-os acreditar que é o fim do mundo - vulgo 2012- .)
E a versão mais recente:
• Rebolation (Crie terremotos e dor de cabeça, utilizando um som infernal!)
*Esse post é fictício. Qualquer semelhança com alguma criatura viva ou morta, real ou não real, sexy ou velha, é mera coincidência.*
give me some poison, baby!
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